
Onde está e o que é a poesia parintinese e amazônida hodierna? Há caminhos abertos para além dos clássicos e dos populares? Os clássicos e populares ainda vivem ou renascem? Não sabemos. Os sintomas que ora se apresenta é o de um contexto citadino onde a poesia enquanto arte literária não se apresenta, parece não reger os compassos da ilha Tupinambarana. A percepção que se ressalta é a de uma alma amazônida parintinense retratada por textos com retóricas poéticas com finalidades de tirar proveito dos desejos dos habitantes da cidade. Falsos elogios de quem está nos poderes políticos e econômicos acerca da vida cotidiana da população em geral trabalhadoras. As palavras enquanto falsas poesias circulantes em carros de som e nas antenas dos rádios, em especial em "ano político", soam na forma de música-propaganda, os chamados jingles, motivadas por promessas de almofadinhas de gatos da raça angorá que nunca experimentaram a rua cheia de urubus, ratos, lixo, esgotos, motos, bicicletas e gatos vira-latas. Afinal, onde e o que é a poesia amazônida parintinense atual que não seja aquela pautada em um jogo grotesco de palavras desenraizadas do real? Para não perder as esperanças vamos seguir seus rastros e tentar desviá-los para próximos de nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário